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Showing posts from February, 2013

A face oculta da paixao

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Estava eu pela manhã na academia, tentando perder uns quilos e voltar a uma forma mais saudável, a fim de evitar problemas futuros de saúde. A minha frente, vejo um rapaz, exercitando-se energeticamente. Algo tão intenso, que tomava toda a minha atenção e sequer chegava-me a concentrar em meu próprio exercicio. Entre uma puxada e outra, olha-me pelo canto dos olhos, como que suspeito de que também eu o fitava. Impossível não fazê-lo! . comportava-se tal como as máquina a que nos cercavam. Uma Figura longelínea, com pele muito branca, um rosto muito jovem e um semblante agressivamente afoito. Apesar da magreza, tinha os músculos muito bem definidos, como os de um bailarino clássico. Estávamos apenas os dois ali, naquela sala enorme, cercada de espelhos por todos os lados, como em um compartimento de nosso insconsciente fechado, fazendo parte de um sonho alheio. Nossos reflexos estavam por todos os lugares, do teto ao chão. Ao perceber que aquela jovem criatura angustiava-se, e angus

Amante

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Meu  tempo se limita a  encontrar-te Nos  espaços  que o relógio  me oferece E rezo para que as horas logo cheguem E nelas, o  assumir-te  me engrandece. Perto de ti desapareço,  me escafedo, sumo E de meu nada, a simples  plenitude brota Só em vida e sentimento me resumo A sensaçao de  liberdade  em mim aporta. A lógica e  o conceito se destroem Defesas  caem à esquerda de meus passos Meu sangue enfervescido em julgamentos Condenam-me a viver pelos teus atos. O permitido, e o proibido  se intercalam Pois Amar-te é um exercicio de  valores Entre as partes, forte,a  ponte se instala E atravesso-a  sem olha-la  e sem temores Sigo firme em  teus olhos de diamantes E mergulho em teu sorriso de felidicade calma Aprendo,  no percurso de teu gestos A  delagar a paz,  em festa em minha alma. Joao Brandao Junior, NYC 27 de fevereiro de um ano muito especial.
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Você já amou hoje? Muito se fala sobre amor, amar, amantes a amabilidade. Dividem o verbo em segmentos diversos, e atribuem-lhe categorias diferentes, e cada uma delas sempre relacionadas a um objeto, a um grupo, a um individuo, e quando esse passa a ser usado como parte de uma entrega geral, saimos de cena para atribuir-lhe à um fato divino, como se não fossemos capazes de uma vez senti-lo, e mais do que isso, experimenta-lo como a um direito legal, inerente a nossa própria natureza. Está série de intitulações, por vezes de uma profundidade essėncialmente paranormal, nos privam - e isso acontece conceitualmente - de experimentar o Amor enquanto um bem comum a todos os seres humanos. Não falo aqui da relação física que isso implicaria, já que não entendo uma plenitude capaz de limitar-se à ideia de corpo, toque ou mesmo sexo. Falo do amor que flui como legitimação do respeito pessoal, e fundamentalmente como produto da racionalidade à serviço do prazer e do bem estar, enquanto seres

I have no time

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I have no time for death I have no time to sleep. I have not time for excuses. I have no time to breath. I have some time to eat I have some time for bends.  I have some time to read.  I have some time for trends. But I do have time for life.  I do have time to live.  I do have time for friends.  I do have time to achieve.  Joao Brandao Júnior, February 22nd, 2013