A busca do azul do céu inexistente,
Rarefeito pelas núvens opacas das torrentes,
Compõe meu cenário real em disfunção.
Amedrontado pela entrega visceral,
Suspiro fundo, e em meu peito provençal
Sereno dorme o porvir de meu
Labor.
Atento aos lados de meu triângulo divino,
Nem pai, nem filho e nem espírito contínuo,
Derramam graça em meu ócio
Controlado.
Desconfiado da múltipla saturação
Componho obras de pura indignação,
E lanço flores nos subúrbios
Da tristeza.
Alavancado pela coragem covarde,
Desenho nas areias brancas
Da linguagem
Minha mensagem
Sem entendimento prévio.
O óvulo, os óculos, o versículo
As lógicas frágeis, cairão num precipício,
De um vício, mente mente
A absorção!
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