Domingo, dia 29 de julho de 2012 - Esta foi a data que escolhi para iniciar um blog, onde dividirei algumas es/historias pessoais, poesias de minha autoria, fotografias onde expresso tambem minhas visoes sobre o mundo onde vivo/exploro, e para reconfortar-me com minha lingua nativa. Acordei hoje com o impeto de reavivar minha memoria e registrar em forma de contos novos, poesias frescas e imagens que me reinterpretam sem palavras, tudo o quanto penso e penso ser interessante dividir com os iguais.Nao sou muito disciplinado mas tentarei postar o maximo que puder, sem com isso perder a essencia daquilo que gostaria de expressar da forma mais verdadeira e profunda. Claro que tambem serei reinventado em cada texto, revestindo-me das indumentarias necessarias para aquele dia em especial. Acredito que escrever e tambem uma forma de gritar, de espernear, de sacudir os mundos verbal e escrito fazendo-os parte de uma revolucao constante de movimentos, onde a intencao sempre me dara as redeas certas para a composicao do fato literario. Haverao dias em que estarei mais inspirado que os outros, mas ainda assim tentarei dar a tecnica prioridade, garantindo assim a veracidade de meu sentimento e o respeito pelo que sinto e escrevo. Vamos seguindo, e comecemos entao nossa caminhada em direcao daquilo que a nos todos espera.
Pintura Eterna
Com a ponta de um pincel de nuvens, pinto o infinito. Em tons de raro azul e profundo respeito pela natureza de sua perenidade, tomo a liberdade de não emoldura-lo. Contemplo-o assim, tão inspirado e convicto de que sua existencia a todos vida permitirá. Com texturas de desejos, traços sinuosos e bem contornados projeto a forma do possível, e ao impossível designo a dura tarefa de não bastar-se em si mesmo. O infinito expande-se imensurável na tela de minha arte azul-perene! De todos os cantos de minha obra inacabada raios autônomos de criatividade pulsam. Contemplo-o assim, tão incalculável e perpétuo, que nenhuma matematica o escravizará, nenhuma regra o fará exceção. Com tinta extraída do cosmos retoco minha pintura. E assim assino minha obra, na parede irretocável de minha imensidão.
Comments
Post a Comment