Saudades do meu Rio de Janeiro
Ai que saudades das minhas tardes de Choro, entre amigos queridos, uma cerveja suada e o calor escaldante do meu Rio de Janeiro amado!
Ai que pesar de não ter mais esse espaço em mim!
Que dor ter de viver longe, para proteger o que chamo de vida; para preservar o restante de esperança e dignidade que agonizam à distância.
Ai que saudades dos latidos dos cachorros ao passar dos carros, perseguindo motos, e enfileirados atrás da única cadela disponível na rua, durante o cio que lhes tirava o sossego, e enchia de curiosidade nossos olhos.
Quando, meu Rio amado, te terei de volta refeito de tanta violência, de tantos maltratos e descaso?
Quando terei de volta o teu ár boemio, e a liberdade de me embriagar seguro, sem temer ter minha vida sucumbida pelas mãos que te matam silenciosamente a cada dia?
Ai que saudades do meu Rio de Janeiro.
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